Cabaré do Moulin Rouge de Paris fecha cortina com ato de cobra
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O célebre cabaré Moulin Rouge, em Paris, disse na terça-feira que desistiu de um ato de cobra de longa data sob pressão de grupos de direitos dos animais.
A direção do famoso local já havia prometido em março encerrar a sequência, na qual cobras não aquáticas são imersas em um tanque transparente com uma mulher para uma performance acrobática.
O cabaré "anuncia o fim definitivo do número de cobras a partir de hoje, terça-feira, 9 de maio, antes de seu compromisso", afirmou, tendo dito anteriormente que encerraria todas as apresentações envolvendo animais vivos em 2024.
O cabaré, fundado em 1889, agora cedeu à pressão de autoridades e ativistas de Paris, que diziam ser cruel submergir cobras terrestres.
Defensores dos direitos dos animais disseram ter visto as cobras tentando manter a cabeça acima da água no segmento.
As duas espécies usadas no ato, as pítons reticuladas do sudeste asiático e as indianas, são protegidas e vivem em terra, informaram funcionários do gabinete do prefeito de Paris ao local.
A decisão do Moulin Rouge seguiu uma campanha acalorada com petições e manifestações.
“É um movimento histórico” que “vai na direção certa para acabar com o cativeiro de animais na França”, disse Amandine Sanvisens, do grupo de defesa Paris Animaux Zoopolis (PAZ), que planejava um novo protesto em frente à instituição.
No ano passado, o cabaré disse ao jornal Le Parisien: "Nunca maltratamos e nunca maltrataremos os animais".
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